Turismo Sustentável, Responsabilidade social empresarial, ética nos negócios, Economia Solidária, Resíduos Sólidos/Reciclagem, Crowdsourcing... Vamos contextualizar alguns conceitos de boas práticas que venho adotando neste Blog.
sábado, 7 de março de 2009
Desenvolvimento Regional e a Economia Solidária
Faz tempo que não abordo este assunto neste Blog, a realidade é que a Economia Solidária no Brasil vai muito bem, obrigado, muito obrigado!
Veja o Post de 16/08/2007 Como formar um Clube de Trocas?
Quem tem o hábito de acompanhar as notícias do Fórum Brasileiro de Economia Solidária -FBES percebe o quanto cresce este movimento social e econômico.
Um outro aspecto que devemos estar atento é a boa prática dos Clubes de Trocas. Na Argentina teve a 'sua bolha dos Clubes ' nos anos de maior crise econômica daquele país.
Heloisa Primavera, socióloga argentina e doutoranda em Economia, ressalta que existem cerca de 100 mil clubes de trocas ainda na Argentina e o decréscimo da atividade se deve à fragilidade que foi não associar os Clubes de Trocas ao Desenvolvimento Local. "Já existe uma percepção que os clubes de troca não devem permanecer isolados. Eles são parte da Economia Solidária como parte também da estratégia de Desenvolvimento local e política de estado" , disse.
No clube de trocas, além das pessoas se conhecerem, trocar produtos, criarem sua própria moeda, planejam estratégias para o desenvolvimento local e regional.
Taí uma boa proposta para quem quer fazer um desenvolvimento regional do Alto Tietê: Pensar e agir na facilitação de criação de Fóruns de Economia Solidária e dos Clubes de Troca.
Nós próximos Posts irei informar sobre uma caravana que a ASESP – Associação Solidária do Estado de São Paulo de Itaquaquecetuba e o IDEHAT estarão organizando para conhecer os Clubes de Troca de São Paulo e São Bernardo do Campo.
Conheça mais sobre ES:
Uma boa fonte de informações sobre Economia Solidária é a página internet do FBES (www.fbes.org.br), tanto para notícias e informações sobre o movimento de Economia Solidária no país quanto para acesso a artigos:
● A Carta de Princípios e a Plataforma da Economia Solidária estão em “sobre o fórum”;
● Contatos de todos os 27 fóruns estaduais existentes estão em “Fóruns estaduais”;
● Há mais de 400 documentos, artigos, vídeos e outros materiais à disposição
para leitura em “biblioteca” . Dentro da biblioteca, sugiro as seções: “artigos e reflexões”; “campanha 'ES – outra economia acontece'” (que possui mini-vídeos sobre a ES no país); “Conferência Nacional de Economia Solidária”
Assista também Video da Campanha Nacional de Divulgação da Economia Solidária! http://www.youtube.com/watch?v=H6hBs0yjeUE
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2 comentários:
Oi Jair, atualizando algumas informações, morei em Buenos Aires em 2006 e 2007 para ficar mais próximo do trabalho da Heloisa Primavera e pesquisando os clubes de trocas lá pude conferir que existiram duas linhas: uma linha empresária e uma linha solidária, e em quando morei lá na Argentina só consegui conhecer alguns clubes de trocas da linha solidária já que os da linha empresária cairam todos.
E em 2007, pelo que me recordo, a Heloisa havia comentado através de algum paper que existia uma estimativa de cerca de 100 mil pessoas participando das trocas e não 100 mil clubes de trocas como afirma seu post.
Tbem vale a pena destacar que em 2004 organizamos um clube de trocas solidárias em Mogi.
http://miani.codigolibre.net/?page_id=163
http://miani.codigolibre.net/?p=13
Salve Andre,
Nada como alguem que vivenciou a experiência na Argentina para 'alinhar' as informações.
Os números de lá sempre foram grandes, achei uma informação mais atualizada no site Tierramerica que reproduzo abaixo.
abraço solidário.
"A troca navega contra a crise
Por Gabriela Cerioli
< http://www.tierramerica.info/nota.php?lang=port&idnews=3116&olt=3116 >
BUENOS AIRES, 6 de abril /2009 (Tierramérica).- O antigo sistema de trocas completará, em maio, 14 anos de nova vida na Argentina. Depois do auge que alcançou no colapso econômico de 2001, hoje funcionam cerca de 500 “clubes de troca”, que reúnem dezenas de milhares de pessoas em todo o país. Já não são os quase três milhões que, em 2002, buscavam ansiosamente o sustento nesse sistema econômico, mas duplicam a quantidade de gente implicada em 2008, afirmam seus defensores. Entretanto, os economistas não prevêem um bom futuro para esse método de intercâmbio..."
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